Os instrumentos musicais são uma extensão de vida para muitas pessoas, sejam elas músicos profissionais ou aspirantes. Afinal, a música é sempre um alento para a alma e muita gente a encara como um hobby fundamental.
Muitas marcas famosas pelo mundo investem anos em tecnologias e novidades para suprir as necessidades de seu público.
Sim, os instrumentos fazem parte da história social e passam por evoluções também. Sabia? Para entender mais sobre isso, fizemos um panorama com as cinco maiores empresas que fabricam instrumentos musicais. Dá só uma olhada!
Instrumentos pelo mundo: Takamine e sua tradição oriental
Em primeiro lugar, recomendamos que você seja devidamente apresentado (caso não tenha tido essa oportunidade ainda), à Takamine. Trata-se de uma marca de origem japonesa focada na fabricação de instrumentos musicais e que faz grande sucesso entre músicos famosos.
Aliás, essa fama é justificada principalmente pelos modelos de violões que ela fabrica. Como resultado, é possível logo de cara perceber que eles possuem um design realmente diferenciado, além do uso de tecnologias de ponta para um som único e facilmente reconhecível.
História e origem da Takamine
Falar em violão sem ao menos citar a Takamine é o mesmo que ignorar que arroz e feijão são uma dupla perfeita para o brasileiro!
A marca surgiu na cidade de Sakashita, no Japão, no final dos anos 50. Como resultado, ela é considerada uma fabricante essencial de instrumentos no mundo, justamente pelo uso de recursos tecnológicos e pelo design diferenciado de seus produtos.
Aliás, curiosamente, a empresa surgiu como um negócio familiar e, após longos anos, ela mantém sua distribuição em mais de 60 países. Além disso, sua força comercial é algo alavancado de 1975 para cá.
Isso é resultado do formato de produção de seus violões elétricos e ainda captadores modernos. Estes, inclusive, permitiram estabelecer uma espécie de padrão de qualidade e sofisticação na indústria como um todo.
Vale ainda mencionar que a marca é pioneira no controle deslizante dedicado ao pré-amplificador (acústico).
A chegada na América do Sul
O presidente Mitsuyasu Ohno declarou que a Takamine chegou ao mercado latino americano há pouco mais de duas décadas.
Na oportunidade, ele mencionou que este é um mercado muito sedutor para a fabricante. O motivo é que muitos países do continente preferem violões com cordas em náilon, bem como outros instrumentos com essa característica.
Isso ocorre pela presença marcante de músicas folclóricas como, por exemplo, o samba e o flamenco. Por fim, essa ligação faz todo sentido quando cerca de 10% de toda a produção da empresa é de instrumentos dentro desse perfil.
Entretanto, a marca não dispõe de uma loja oficial no Brasil. Por isso, a forma mais comum de encontrar os modelos da Takamine é por meio de lojas oficiais. Outra sugestão é buscar empresas de compartilhamento de instrumentos, como a BATS.
Os fãs da Takamine no cenário musical
Alguns nomes já deixaram mais do que claro que os instrumentos musicais da Takamine são fiéis companheiros. Dito isso, um dos maiores defensores da fabricante é o cantor Bon Jovi e seu violão Takamine EF-341.
Aqui no Brasil, um cantor que sempre exibe um violão Takamine é Alexandre Pires. Em várias oportunidades ele já foi flagrado dedilhando o modelo TAN 45C, que tem um som excelente para o estilo musical do artista.
Tagima e suas aclamadas guitarras
Diferente da marca anterior, temos aqui uma totalmente nacional. Estamos falando da Tagima, que é bastante reconhecida por suas guitarras elétricas. Por isso, não é difícil encontrar um exemplar da fabricante nas mãos de muitos músicos brasileiros.
Como resultado, a marca busca focar essencialmente em sua própria identidade e em seu design. Mas não pense você que o caminho da Tagima não teve seus impasses. A marca sentiu na pele como foi se consolidar no mercado e concorrer com gigantes mundiais!
Uma saga digna de uma série de quadrinhos
Pensar sobre a ascensão dos instrumentos musicais da Tagima dentro do mercado é uma saga! Afinal, há quem a compare com o enredo dos famosos quadrinhos de Asterix e Obelix.
Caso você não conheça, a história é focada no território de domínio romano, onde a aldeia dos dois personagens vive uma constante ameaça.
Fato é que os romanos querem dominar a aldeia, que é a única que resta. Nesse caso, a aldeia poderia ser o Brasil, enquanto os romanos são marcas como a Fender, por exemplo.
Em tese, seria um embate um tanto quanto injusto. Vale lembrar que a Fender chegou a ameaçar quem cogitasse usar marcas registradas como a Telecaster ou Stratocaster.
Essa ameaça ocorreu ainda nos anos 2000. Por isso, fica fácil entender porque a Tagima empenhou tantos esforços para ter um design realmente exclusivo.
Competir com modelos de renome mundial e que sempre estão no imaginário dos fãs de guitarras elétricas não é uma tarefa fácil. Mas, felizmente, a Tagima vem conseguindo colocar isso em prática com louvor.
Os constantes investimentos da Tagima
No primeiro semestre de 2016, a Tagima fez uma importante preparação para lançar uma linha nova. Eis que temos a estreia da Tagima Jet Blues!
Em resumo, ela abriu portas para modelos seguintes, como Stella e Millennium. O resultado? A confirmação de que a marca se afastaria por completo de qualquer memória da Fender.
Aliás, a Tagima vem mantendo uma ótima linha de comunicação com seus fãs nos canais sociais. Por eles, é possível acompanhar novos lançamentos e novidades de forma constante.
Naturalmente, a marca possui site oficial no Brasil, embora não exista um e-commerce oficial ainda. No site da Tagima é possível consultar todas as lojas autorizadas.
Quem se arrisca a tocar Raul com uma Tagima por aqui?
Um dos guitarristas mais famosos do cenário nacional, Edu Ardanuy (Dr. Sin), é uma das referências mais fortes da marca.
É comum que o músico ostente os instrumentos musicais da marca em suas redes sociais, inclusive, dá para perceber, logo de cara, que ele investe realmente em um catálogo vasto. Há vários registros dele usando uma guitarra Stratocaster Tagima!
Casio e seus teclados: uma relação de sucesso
Em primeiro lugar, vamos fugir um pouco dos instrumentos de corda e migrar para os teclados. Uma das maiores empresas nesse segmento é a Casio, que tem um amplo reconhecimento mundial.
Mas, certamente, você não associa essa marca apenas aos teclados, não é mesmo? Isso porque estamos falando de uma multinacional japonesa especializada em uma enorme gama de produtos.
Piano digital x Teclado
Um dos aspectos mais legais da linha de teclados da Casio é a diversidade. Inclusive, é possível até mesmo encontrar modelos de teclados infantis próprios, o que é uma boa pedida para quem quer começar a dominar um instrumento desde os primeiros anos de vida.
Além disso, temos os pianos digitais que são constantemente confundidos com os teclados em si. É sempre bom lembrar que há diferenças marcantes entre os dois:
- Piano digital Casio: ele simula o som de um piano acústico, mas aposta em uma tecnologia mais moderna. Esse é um instrumento musical que pode ser usado com ou sem suporte, ou seja, prioriza a mobilidade. Esses instrumentos possuem 88 teclas.
- Teclado Casio: a primeira diferença está na quantidade de teclas. Aqui, existem no máximo, 76. Portanto, o teclado é menos versátil para acompanhar diferentes estilos musicais. Seu foco é mais interessante para segmentos do pop e rock.
Uma marca japonesa de prestígio
Você já sabe um pouco mais sobre a diferença dos teclados e pianos digitais e percebeu que a Casio é dominante nesse mercado, certo? Agora, vamos para a sua história!
Essa é uma importante marca japonesa que assume o posto de uma das líderes do mercado mundial. Outro ponto importante é que seus instrumentos têm como proposta um bom custo-benefício, além da qualidade.
A marca surgiu em 1946 em Tóquio, pelas mãos de Tadao Kashio. Curiosamente, ele não era músico, mas, sim, um engenheiro especializado em produções tecnológicas.
Atualmente, a Casio possui site oficial no Brasil, além de um e-commerce, facilitando o acesso a seus produtos. Nele, é possível conferir os últimos lançamentos de teclados e também os melhores pianos digitais da Casio.
Quem é o rei dos teclados?
Tecladistas e até mesmo sanfoneiros já deixaram claro que o amor pelos instrumentos da Casio não é uma lenda. Um bom exemplo é o músico e produtor musical Wemerson Pequeno. Isso tanto é verdade que ele teve seu primeiro teclado da marca aos 15 anos.
Yamaha: baterias e instrumentos de percussão
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Já falamos de instrumentos de cordas e também de pianos digitais e teclados. Portanto, nada mais justo do que falar sobre elas: as baterias e suas batidas frenéticas. Até porque a percussão é a alma de qualquer música, concorda?
E, nesse sentido, o destaque fica por conta da Yamaha. Vale lembrar que a marca é mundialmente conhecida por fabricar uma extensa lista de instrumentos. Ou seja, há excelentes opções de teclados, pianos digitais, instrumentos de percussão e outros nichos.
Versatilidade é a palavra
Assim como outras marcas aclamadas, a Yamaha também é de origem japonesa. Seu portfólio é realmente extenso e, para deixar mais claro, organizamos alguns segmentos abaixo:
- instrumentos de sopro;
- áudio profissional;
- violões, baixos, guitarras e amplificadores;
- pianos e teclados;
- percussão;
- instrumentos de marcha;
- e até mesmo aplicativos.
Além disso, a atuação da Yamaha no ramo de instrumentos musicais ocorre desde 1950. Isso é tempo mais do que suficiente para uma forte consolidação no mercado.
Uma era de tecnologia
Em 1971, a empresa construiu uma fábrica com o objetivo de desenvolver seus próprios componentes. Isso permitiu uma importante consolidação entre produtos eletrônicos.
Ou seja, a Yamaha teve uma maior capacidade para atender a demanda crescente por teclados eletrônicos e demais componentes de áudio.
Mas vale lembrar que nem tudo foi fácil, principalmente na década de 80. Por má administração, principalmente no nicho de veículos, a Yamaha amargou grandes dívidas. Mais especificamente, isso gerou um déficit impressionante de US $126,1 milhões!
Entretanto, foi justamente sua base de fabricação de instrumentos musicais que permitiu um novo fôlego. Prova disso foi o lançamento de seu sintetizador digital DX-7, o mais vendido de todos os tempos.
As baterias eletrônicas da Yamaha
Como a tecnologia é o braço direito da marca, não há como deixar de mencionar as baterias eletrônicas da Yamaha! Estes instrumentos fazem todo o sentido para estúdios sem um bom isolamento acústico, inclusive.
Além disso, quem dispõe de pouco espaço para realizar seus estudos e ensaios certamente irá aproveitar ao máximo! Isso porque elas não emitem quase nenhum ruído. Ou seja, basta que não estejam devidamente conectadas a um amplificador.
Embora a marca não tenha uma loja para o consumidor final, há vários revendedores autorizados. Além disso, todo o catálogo de instrumentos musicais da Yamaha pode ser consultado no site oficial.
Fender e seus poderosos baixos
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Não tem como falar de uma panorama das cinco maiores marcas que fabricam instrumentos sem citar a Fender. Isso poderia até mesmo ser qualificado como um insulto para quem ama e respira música!
Os baixos da Fender são notoriamente conhecidos por serem clássicos de quatro cordas. Além disso, usam captadores passivos. Mas isso não é uma regra, já que há modelos com cinco cordas também e captadores ativos.
Os gurus dos contrabaixos
Em primeiro lugar, não é um exagero pensar em um baixo Fender sem remeter aos modelos Precision e Jazz Bass. Esses dois instrumentos, desenvolvidos em solo americano, ditam padrões, sabia? Muitos outros modelos de contrabaixo nas últimas décadas são baseados em suas características.
Não precisamos procurar muito para encontrar grandes personalidades da música que usam seus baixos. Bons exemplos são os renomados baixistas:
- Steve Harris (Iron Maiden);
- Jaco Pastorius, Geddy Lee (Rush);
- Duff McKagan (Guns’n’Roses);
- Roger Waters (Pink Floyd)
A Fender e o Brasil
A Fender é, notoriamente, uma marca que arrebata corações no Brasil. Mas, curiosamente, isso não é suficiente para que tenham investido, até o momento, em uma loja oficial por aqui. Na contramão de suas concorrentes, ela ainda se coloca de uma forma distante do consumidor brasileiro.
Ou seja, isso pode ser um problema se avaliarmos as constantes flutuações do câmbio internacional. Em outras palavras, a exportação de instrumentos musicais ainda é um calo no pé dos músicos brasileiros.
Nesse sentido, por aqui é possível apenas encontrar revendedores autorizados. E, quem paga o valor por isso é o próprio consumidor. No caso dos baixos, isso fica bem evidente.
Por isso, quem prioriza a marca tem dado preferência à locação de baixos Fender, bem como de outros instrumentos.
O que podemos concluir com esse panorama?
Quando se trata de instrumentos musicais no Brasil, é perceptível que ainda existem muitos passos a serem dados, não é mesmo?
Grandes marcas mundiais ainda não possuem um contato direto com os brasileiros. A ausência de lojas oficiais, tanto físicas como online, é algo que incomoda no bolso!
Por isso, se você quer experimentar novos instrumentos musicais e de várias marcas, vale a pena consultar o catálogo da BATS para locação. Compartilhe experiências e aproveite o melhor que a música pode te oferecer!